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ACTA DA ASSEMBLEIA GERAL



No dia vinte e oito de Março do ano de dois mil e nove, pelas dezasseis horas e trinta minutos, reuniu, na Casa Beato Nuno, em Fátima, em Assembleia Geral Ordinária, a Associação dos Antigos Alunos do Seminário da Ordem Carmelita em Portugal, sob a orientação do presidente da Assembleia Geral Joaquim Vilela de Araújo, bem como dos secretários Américo Lino Vinhais e Manuel Maria de Sousa Bessa e com a presença de mais vinte e nove associados, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto 1 – Apresentação, discussão, votação e aprovação do Relatório de Contas e de Actividades de 2008;

Ponto 2 – Assuntos Diversos.

Iniciada a ordem dos trabalhos, entrou-se no Ponto 1 com a concessão da palavra ao Presidente da Direcção, que esclareceu designadamente que as despesas com a organização das I Jornadas Dos AA do Seminário da Ordem do Carmo em Portugal, não fazem parte deste relatório e que o Conselho Fiscal já aprovou as contas do exercício e finalmente exortou os colegas a consultarem o blog da associação em www.aaacarmelitas.blogstop.com. A seguir foi dada a palavra aos presentes. O Emídio questionou a proveniência do donativo de € 524,00 e foi esclarecido que € 484,00 respeitam a donativo feito pelos ex-alunos que em 2008 comemoraram os 50 anos de entrada para o seminário, mais concretamente pelo Francisco Ferreira Rodrigues. O Pe Chico questionou o facto de as contas versarem sobre o período 2008/2009, estando este ainda em curso e foi prontamente esclarecido que as contas apresentadas respeitam ao período entre assembleias-gerais. Foi então dada a palavra ao secretário para ler o parecer do Conselho Fiscal relativo às contas apresentadas. Postas à votação foram aprovadas por unanimidade e aclamação. De seguida foi também aprovado um voto de louvor à Direcção por ter feito uma excelente gestão no exercício.

Entrou-se então no ponto 2 da ordem de trabalhos, com o presidente a abrir inscrições para o tema. Começou o Pe Chico a exortar os presentes a adquirirem uma pequena publicação com vista a que cada um na sua paróquia possa sensibilizar o respectivo pároco a participar nas comemorações da elevação à qualidade de Santo de D. Nuno de Santa Maria. Alertou também os presentes que eventualmente sejam assinantes da revista Família Carmelita, para a possibilidade de, no final da assembleia, poderem pagar as respectivas assinaturas e recolherem números atrasados; O Durães propôs que, no princípio de Maio próximo, se fizesse uma cerimónia religiosa na Falperra com vista à celebração da elevação a santo do Beato Nuno. Esta proposta foi posta à discussão tendo o Emídio questionado a hora (tarde ou noite) atendendo à distância de centenas de quilómetros para alguns, ao que o Amaro retorquiu dizendo que a cerimónia será principalmente para os da zona, mas cada um pode organizar na sua área cerimónia com o mesmo fim. Entrou o Pe Chico na discussão a alertar que era de grande importância para a ordem que todas as iniciativas no âmbito da canonização fossem divulgadas em www.nunodesantamaria.org. Continuou o Durães, afirmando que, a iniciativa na Falperra, seria da responsabilidade da direcção. Posta à votação, a proposta foi aprovada por unanimidade.

Não sendo tema a discutir nesta Assembleia, mesmo assim o seu presidente aludiu à intervenção de fundo do Augusto Castro durante as I Jornadas já referidas e pediu aos presentes, que tenham assistido a essa intervenção de fundo sobre o futuro da associação, que opinassem. O Emídio deu razão às conclusões do Augusto e afirmou que a associação está a ficar por baixo e necessita de sangue novo, mas não tem soluções. Disse ainda que, anteriormente, a vida não lhe permitia maior participação, ao contrário do que se passa agora, e exortou os resistentes a tentarem, eles próprios, a convencer outros que andem afastados, a chegar-se a nós, libertando assim a direcção de mais esta tarefa, pois não podemos deixar cair esta associação que tem que prosseguir, ainda que com poucos. O Bessa comunga da mesma ideia e diz ter poucas possibilidades materiais mas, enquanto for vivo, a associação não morrerá, nem que fique só. Mas o Augusto tem razão, falar é fácil, mas agir…quem afasta os alunos é a despesa e não qualquer outra circunstância, embora haja quem possa e não apareça. A seguir, interveio o Gameiro que referiu que gostava que a associação continuasse mesmo para além da morte do Bessa, mas alertou para o vírus que ela própria tem consigo e o seu nome sugere e que, naturalmente, a levará à caducidade. Por isso é cada vez difícil congregar outras pessoas. Para que a mesma vingue será necessário ir buscar outras pessoas, sejam elas ex-seminaristas ou de outras associações ligadas à ordem. O Eugénio foi-se e outros também já partiram. Ele próprio gostaria de participar mais mas a sua vida de advogado não lhe permite por enquanto e gostaria que a associação perdurasse ainda por muitos anos. O Durães esclareceu que para as I Jornadas foram contactadas mais de setecentas pessoas, tendo feito um grande trabalho de prospecção. O Pe Chico lembrou que a intervenção em causa ainda não está digerida, pois passou pouco mais de uma hora sobre a sua divulgação, pelo que, talvez na próxima assembleia, as ideias já estejam amadurecidas por todos. Para minimizar despesas sugeriu ainda que os encontros poderiam ter a duração de apenas um dia. O Abreu referiu que teria muita pena que a associação acabasse. Não tem participado muito, mas promete trabalho para que não acabe. Concorda com o Chico quanto à complexidade do documento em causa, mas hoje não pode ser discutido. Referiu então o Augusto que é muito duro fazer encontros do tipo das I Jornadas e ter respostas menos dignas por parte de alguns, algumas delas grosseiras, deseducadas e deselegantes sobretudo por parte de pessoas que se têm a elas próprias em grande consideração. Houve até quem lhe desligasse o telefone…Afinal não os conhecia, mesmo depois de tanto com eles ter privado. O documento que elaborou e divulgou é para pôr as pessoas a pensar e de seguida fazer a assembleia com vista à alteração dos estatutos que já levam mais de 18 anos sem qualquer alteração. O Barbosa perguntou, então, pelo paradeiro dos sócios fundadores já que da lista que tem serão mais de 40. Respondeu o Augusto dizendo que estão 6 presentes, sendo apenas 11 os fundadores que pagam quotas. Interveio a seguir o Gameiro para dizer que o documento do Augusto cabe nos assuntos diversos, mas não se pode decidir sobre ele, pelo que recomenda outras iniciativas para debate. Então o presidente da assembleia interveio dizendo concordar com a impossibilidade de deliberação sobre o documento, mas tem que ser discutido com vista a possíveis alterações após 18 anos. Referiu ainda que todos os presentes iriam partir contentes e que todas as outras associações têm problemas do mesmo género. Se cada um trouxesse outro, ou até meio…, seria muito bom. As memórias fazem-nos viver e recordar. Não obstante a previsível caducidade da associação, o documento deve ser discutido e alterado. O documento é realista, mas já é muito bom vermo-nos pelo menos uma ou duas vezes por ano. O Benjamim dividiu a associação em dois momentos, até aqui e daqui para a frente. O trabalho passado tem sido muito bem feito. Para o futuro não sabe muito bem o que fazer mas sabe que gostaria que a associação não morresse. Afirmou pertencer a mais duas, uma de origem militar onde foi sugerido, face a idênticos problemas, que a reunião fosse apenas de 3 em 3 anos o que não foi aceite por 80% dos presentes que continuam a querê-la anual. O Pe Chico admirou-se pela imobilidade dos estatutos durante 18 anos e sugeriu nova assembleia, de hoje a um ano, para os rever. Interveio de seguida o Barbosa para dizer que o documento é muito profundo mas concorda que um ano é tempo bastante para o digerir. Referindo-se aos momentos que tem passado nos encontros, afirmou conhecer já tantas histórias que até parece que esteve onde efectivamente não esteve. É bom darmos aos outros o prazer de nos verem… é bom continuarmos a encontrar-nos. O Jorge Dias afirmou ser um espaço de reflexão e admirou-se que ninguém tenha referido as grandes possibilidades de reflexão, até pela net, através do blog. ‘Somos uma associação interessante’ e acha que a Ordem precisa de ser repensada. A seguir, o Freixinho disse ter entrado pessimista, mas sai muito optimista… valeu a pena vir e espera que, no ano que vem, cá estejamos todos para discutir novos estatutos. De seguida, o Presidente da A.G. propôs um voto de louvor pelo trabalho e dedicação da direcção na organização das Primeiras Jornadas dos Antigos Alunos da Ordem do Carmo em Portugal que, depois de posta à votação, foi aprovada por unanimidade e aclamação. De seguida deu entrada a seguinte proposta elaborada pelo Gameiro: “PROPOSTA – Tendo presente a conclusão do processo de canonização do Beato Nuno de Santa Maria que culminará em Roma, no próximo dia 26 de Abril, a Assembleia Geral da Associação dos Antigos Alunos do Seminário da O. Carm. manifesta a sua mais viva congratulação pelo facto de um insigne português e carmelita ter, com todo o mérito, subido à dignidade de Santo Universal da Igreja Católica e felicita a postulação e vice-postulação portuguesas pelo excelente trabalho desenvolvido”. Esta proposta foi aprovada por unanimidade e aclamação. De seguida foi dada a palavra ao Pe Salvador que referiu ser muito importante estar aqui, já não via alguns há 50 anos. Deitou-se à uma da manhã e acordou às duas e aí recordou tanta coisa passada e tantos colegas. Sou padre sem paróquia, mas sou operário e continuo a intervir na comunidade francesa, embora tenha muitas dificuldades em aceder à sua imprensa. De seguida o Presidente da A.G. agradeceu a intervenção do Salvador e afirmou estarmos todos muito felizes e contentes por tê-lo cá. A seguir alertou para o Congresso de todos os ex-seminaristas a nível nacional que se realizará de 24 a 26 de Abril próximo em Fátima e questionou o Presidente da D. sobre se conhecia a iniciativa. Este esclareceu que foi efectivamente contactado para colaborar na sua organização e pediram-lhe contributos. Forneceu os contactos de alguns ex-alunos e dos padres carmelitas a quem fizeram inquérito por telefone. Mandaram-lhe alguns cartazes e mais tarde perguntaram-lhe se poderia estar hoje numa reunião e no dia 25 de Abril no Congresso. Esclareceu-os que não poderia estar hoje por força das nossas 1ªs Jornadas e no dia 25 porque estaria em Roma com os restantes membros da direcção na canonização do Beato Nuno. Segundo foi informado os participantes não serão muitos e disse que o nosso blog tem informação adequada sobre o assunto e concluiu que achava interessante que alguém da associação devesse estar presente. O Presidente da A.G. achou então que deveria estar alguém ou pelo menos informar por escrito das razões da ausência. O Pe Chico referiu então estar curioso quanto ao resultado do inquérito que a U.Católica lhe fez sobre o assunto, não tendo apreciado o teor das perguntas, no que foi secundado pelo Costa. Entretanto foi-me dada a palavra e esclareci que, no meu caso, não achei mal as perguntas, não tendo respondido apenas a uma por falta de opinião no momento, mas achei-as interessantes e que, no fundo, o que pretendiam era saber o que aproveitei do seminário e a minha posição face à Igreja hoje e perante alguns problemas que a sociedade vem discutindo. O Coelho e o Durães disseram então que estariam em Roma em 26 de Abril pelo que não poderiam ir ao Congresso. Então eu próprio me ofereci para estar presente, o que foi aceite pela assembleia.

E não havendo mais nada a tratar, o presidente da A.G. deu por encerrada a reunião, da qual se lavrou a presente acta, que vai ser assinada por ele e por mim, secretário, que a escrevi.

Américo Lino Vinhais