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sábado, 11 de abril de 2009

I JORNADAS DOS ANTIGOS ALUNOS DA ORDEM DO CARMO EM PORTUGAL

I JORNADAS DE ANTIGOS ALUNOS DA ORDEM DO CARMO EM PORTUGAL

Com o patrocínio da Ordem do Carmo em Portugal e com a honrosa presença do Pe Geral da Ordem Carmelita, decorreram, entre os dias 27 e 29 de Março de 2009, em Fátima e na Casa Beato Nuno, as I Jornadas dos Antigos Alunos da Ordem do Carmo em Portugal.
As Jornadas iniciaram-se com uma cerimónia de abertura, na qual se desejaram boas vindas aos participantes, na qual o Pe Comissário da Ordem do Carmo em Portugal desejou a todos os participantes uma óptima estadia e que se atingissem os objectivos propostos. Apresentadas as Jornadas pelo Pe Frei Francisco Rodrigues, O.Carm., o convidado de honra, Revdº Pe Geral da Ordem Carmelita, Pe Frei Fernando Millán Romeral, O. Carm., satisfazendo o convite que lhe fora formulado, manifestou a sua confiança no sucesso deste evento de um dos membros da família carmelita.
No segundo dia, 28 de Março, o Pe Geral, na sua conferência, desenvolveu o tema da família carmelita, explicitando as várias manifestações possíveis de ser membro desta família carmelitana, com raro brilhantismo e singeleza. Seguidamente teve lugar a Eucaristia, presidida pelo Revdº D. Frei António Vitalino Fernandes Dantas, O.Carm., actual bispo de Beja.
Na parte de tarde teve lugar a conferência proferida pelo presidente da Direcção da Associação que versou o tema “ Associação, que futuro?”.
À noite, depois do jantar, houve lugar para a apresentação de testemunhos pessoais e discussão dos temas apresentados durante o dia. No terceiro dia de manhã, teve lugar um proveitoso diálogo com o Revdº Pe Geral, após o que se apresentaram as conclusões das Jornadas.
A Eucaristia, presidida pelo Revdº Pe Geral e concelebrada pelos sacerdotes participantes nas mesmas, foi a apoteose final destas primeiras Jornadas dos antigos Alunos da Ordem do Carmo em Portugal.

Augusto Pereira de Castro

SAUDAÇÃO EM JEITO DE DESAFIO DO COMISSÁRIO-GERAL DA ORDEM DO CARMO EM PORTUGAL

1. Caríssimos amigos e seus familiares, irmãos na vivência do ideal carmelita. Sede bem-vindos a esta casa onde esperamos que vos sintais bem. Desde já, as minhas desculpas caso alguma coisa não funcione em pleno, mas estamos ainda a finalizar um período de remodelações.

1.1. Boas vindas ao Pe Geral Fr. Fernando Millán, Pe John Keating, Pe Francisco Rodrigues ,

2. Começo por reconhecer e agradecer todo o trabalho e toda a actividade que esta associação tem tido. Como membros da Família Carmelita, sois um meio para fazer chegar às pessoas com quem conviveis a beleza e a actualidade do carisma carmelita.

3. Como em muitos momentos da nossa vida, é necessário parar algumas vezes para avaliar o caminho percorrido e, tendo em conta essa avaliação, definir o rumo e o itinerário a seguir. Estais aqui numa perspectiva de vos examinardes e pensar sobre vós. Sede generosos para ouvir os apelos que vos convidam à renovação.

4. Creio que o Espírito Santo vos inspirou para concretizardes estas jornadas de reflexão. A associação encontra-se numa fase a que chamaria duma certa insatisfação. Insatisfação que, mais que provocada pelas questões dos seus associados, é provocada pelo devir natural da história. Apesar de interessantes, creio que a vossa dinâmica entrou num a certa rotina que, apesar de agradável e socialmente apelativa, já não preenche totalmente aquilo que ambicionais da própria Associação.

5. Não me vou deter a reflectir sobre os motivos desta insatisfação… fica para vós.

6. Como responsável da Ordem, quero apenas lançar alguns desafios:

6.1. Que a Associação se integre numa visão de conjunto de toda a família Carmelita, interessando-se e participando no que a ela diz respeito em comunhão com os responsáveis da Ordem.

6.2. Que nunca percais a dimensão espiritual, litúrgica e formativa da Associação. A Fé faz parte da vossa vida. Se vos tornais numa mera associação gastronómica e de encontro pessoal para narrações saudosistas, recordando tempos que já pertencem a um passado mais ou menos longínquo, talvez não faça sentido, que ostenteis no vosso nome a referência à Ordem Carmelita. É bom o convívio e o encontro; mas, como membros da Família Carmelita, creio que se espera algo mais que isso. Algo que durante muito tempo vimos em vós.

6.3. Que sejais modelares no vosso empenho na vida de Fé, tanto nas vossas famílias, como nos outros ambientes em que vos moveis.

6.4. Que vos empenheis seriamente na vossa vida paroquial, mostrando-vos disponíveis e colaborantes. Por exemplo, animar a divulgar a canonização do Beato Nuno… ou na animação vocacional.

7. DESEJO UMA BOA ESTADIA ENTRE NÓS E QUE REALMENTE O SENHOR NOS AJUDE A CAMINHAR ENQUANTO FAMILIA.





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